A Polícia Civil chegou a completa identificação dos autores dos furtos na Escola Estadual de Ensino Médio do Areal, na avenida Domingos de Almeida, em Pelotas, ocorridos no domingo (12) e na madrugada de segunda-feira (14). A ação do Setor de Investigação interrogou os dois suspeitos nesta quinta-feira (16). A dupla confessou o crime.

"Os homens revelaram que na noite de domingo se encontraram no bairro Dunas, onde moram, e decidiram como alvo a instituição de ensino. Ao serem apresentadas as imagens do furto, confessaram a autoria e disseram ter vendido os equipamentos levados para o consumo de drogas. A partir dos elementos colhidos vamos representar pela prisão preventiva dos investigados, que já possuem ficha criminal por homicídio, tráfico de drogas, furto e roubo", afirmou o delegado Titular da 2ª DP, César Nogueira.

A partir de agora o Inquérito Policial tentará determinar quem são os compradores dos objetos furtados. "Quanto a este ponto, não podemos dar mais detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações. Ainda assim, reforço à comunidade que quem tiver qualquer informação sobre o material levado da escola e os suspeitos de terem comprado podem procurar os agentes do Setor de Investigação da 2ª DP na rua Corenel Afonso Emílio Massot, 305, bairro Três Vendas, ou pelo telefone (53) 3222-3460", destacou a autoridade policial.

O crime

O furto aconteceu em dois momentos: na noite de domingo, 12 de março, e na madrugada do dia 13. Foram levados ao menos seis ventiladores e uma televisão de 32 polegadas. Imagens das câmeras de segurança registraram a ação. Além dos itens levados pela dupla, houve danificação de portas e grades. Apesar da identificação dos indivíduos, realizadas na manhã desta quinta, eles não puderam ser presos pois não estavam mais em situação de flagrante. Ainda assim, como dito pelo delegado César Nogueira, agora no curso do Inquérito Policial será representado ao Poder Judiciário o pedido de prisão preventiva dos investigados uma vez que há indícios suficientes de autoria e comprovada materialidade delitiva.